Capítulo 2

Queria sair dali sem que eles me vissem, embora tinha vontade de esganá-los.
Não consegui conter a raiva  e fui até eles e disse:
-Posso juntar-me a voçês ou estão muito ocupados.
Assustaram-se e ficaram imóveis a olharem para mim como se eu fosse um fantasma.
-Então ficaram mudos?-perguntei irritada quase a chorar.
Rita? O quê que estás aqui a fazer ?-perguntou o Diogo admirado com a minha presença.
- Pensei que tinha sido injusta contigo ontem mas pelo visto o Tiago tinha razão - disse irritada.
-Não é nada disso que estás a pensar, tentaram justificar simultâneamente.
 Cala a boca Joana ,a conversa não é contigo-disse . -E tu  Diogo porquê que não me disseste que gostavas dessa "pichenga" aí quando te confrontei ontem?-Não achas que deverias ter sido sincero comigo?
A Joana abriu a boca para falar , mas não lhe dei o tempo para o fazer.
Nem tentes abrir a boca pois não sabes do quê que sou capaz de fazer nesse momento. Ela não disse nem uma palavra que seja , pois já me conhecia , e sabia como eu ficava quando estava irritada.
-Eu não te queria magoar,nem perder-te como amiga- respondeu o Diogo.
Mas magoaste-me e muito , e se achares que algum dia serei tua a amiga estás muito inganado.
Isso quer dizer que não me vais perdoar?- perguntou.
-Exatamente estúpido! Nunca mais fales comigo, ouviste? Nunca! Esqueça que eu existo pois eu farei o mesmo.
-Tchau Diogo- disse com as lágrimas nos olhos.
Não sei como saí dali, mas dei por mim estava no parque. Penso que fui pra lá, pois faz me lembrar o meu pai e da minha infância .A infância é a melhor coisa que se pode ter na vida, a única preocupação era escolher com que brinquedo iria eu brincar.
Estava perdida nos meus pensamentos, que reparei que alguém sentou ao meu lado.
-Planeta terra chama a Rita, declarou a pessoa que estava ao meu lado.
Virei a cara e......
-Pedro?- Nem queria acreditar naquilo que  eu estava  a ver.