Capítulo 8

-Sim mãe, vou  sair com o Pedro. Qual é o espanto? -perguntei.
-Pensei que estavas magoada com o Diogo -declarou ela.
-E estou mãe, mas  eu não deixar de viver a minha vida por causa dele- declarei.
-Também filha ,mas tenha juízo.
-Tenho sempre mãe!  Agora vou dormir-disse.
-Boa noite filha-disse a mãe
-Boa noite mãe (dei-lhe um beijinho na testa e fui para o meu quarto).
 Vesti o pijama de dormir  e derigi para a minha secretária a frente da minha cama.
Abri o meu caderno de desenho e começei a pintar os desenhos dos quais tinha feito no dia anterior.
Adoro desenhar principalmente roupas,começei a pintar mas, os meus pensamentos estavam muito longe.
Percebi que não conseguia fazer nada de jeito , fui para a cama tentar dormir,mas não consegui.
A imagem do Diogo e da Joana não saíam da minha cabeça. Nem sei como é que consegui dormir.
Quando acordei já eram 11:30 .Levantei arrumei  o meu quarto  tomei um duche ,sequei os cabelos  maquilhei e vesti um vestido simples, calçei  umas sandálias e fui para a cozinha.

Na cozinha estava o meu  irmão a tirar  as louças da máquina de lavar.

-Bom dia -disse.

Bom dia não ,boa tarde, já  uma 13:30.

-Que seja, a mãe já voltou do trabalho?- perguntei.

-Se tivesse voltado já estaria aqui ,não? -respondeu ele.

Estúpido, não precisavas de responder assim-declarei.

-Já fiz a minha tarefa agora vou para a casa do João, irmão do Diogo.

Nem respondi ,ele saiu e como eu tinha fome ,fiz uma salada para mim e para a mãe.

Quando o almoço estava pronto ,ela chegou.

-Boa tarde filha ,tudo bem?- perguntou ela.

-Sim.

-O teu irmão?-perguntou a mãe.

-Foi para a casa do João, vamos almoçar?

-Vamos pois tenho de voltar logo para o trabalho-afirmou .

Assim que acabamos de almoçar, ela voltou para o trabalho e eu começei a arrumar e lavar a louça que tínhamos sujado.

No entanto alguém tocou a campainha, pensei que era a mãe que tinha esquecido dec algo. Então gritei:

-A porta tá aberta ,mãe!

-Não é a mãe é o Pedro!

-Olá -cumprimemtou ele dando-me um beijinho na cara.

-Pensei que era a mãe. Estou um bocadinho atrasada ,espera um bocadinho. Estava a arrumar a cozinha .não sou como tu que não fazes nada porque tens empregados.

-Estás muito enganada , vamos eu vou te ajudar.

Desatei a rir.

Começamos a lavar a louça e vi que ele tinha muito jeito.

-Estou a ver que estava enganada -disse-lhe.

-Estás a ver que tu não me  conheces -disse ele.

-Pois não.

-Então já falaste com o Diogo?- perguntou ele

Fiquei tão atrapalhada com a pergunta que deixei o prato cair. Baixei para apanhar os pedaços do prato e vi que ele fez o mesmo.

Ele estava tão próximo de mim que até consequia ouvir a sua respiração.

Os nossos lábios estavam a milímetros de distância, ficamos a olhar um para outro ,até que....................